Dúvido que você já sabia dessa!
sábado, 23 de abril de 2011
Efeitos do ruído na saúde
Se você já não é um desses, certamente conhece alguém que possui um carro cheio de caixas de som e que gosta de perturbar os outros colocando músicas bregas a todo o volume. Pois saiba que a exposição ao ruído, ou a este tipo de som, como prefere, é muito prejudicial a sua saúde e a dos outros que estejam a sua volta.
O ruído é um fator de risco presente em várias atividades humanas, fazendo parte do nosso cotidiano inclusive nos processos de trabalho. Espetáculos públicos, casas de show, bailes, botecos com karaokê (isso é duro!) e até cultos religiosos são eventos que podem desencadear perda auditiva. A perda auditiva ou diminuição da acuidade auditiva é a conseqüência mais imediata causada pela exposição excessiva ao ruído.
A exposição excessiva ao ruído pode acarretar outros problemas de saúde, como por exemplo, aumento da pressão sanguínea e da ansiedade, perturbação da comunicação, provocar irritação e fadiga, diminuir o rendimento do trabalho, entre outros fatores. Quanto menor o tempo de exposição ao ruído, menor é a probabilidade de ocorrência de problemas auditivos.
Nossos ouvidos são constituídos pela orelha externa, uma cartilagem elástica que direciona as ondas sonoras pelo canal auditivo até o tímpano, pela orelha média, composta por três ossículos - bigorna, estribo e martelo - que transmitem as vibrações da membrana para a tuba auditiva e, pela orelha interna, um conjunto de cavidades, entre elas a cóclea, parecida com um caracol que leva os impulsos aos centros corticais do cérebro, onde acontece o reconhecimento do som.
A Perda Auditiva Induzida por Ruído é causada pela exposição prolongada a níveis de ruído elevado, é indolor, gradual e seus sinais são quase imperceptíveis, começando com zumbido no ouvido após exposição a nível de ruído alto, dificuldade de manter conversação normal e sensação dos sons estarem abafados. Com a destruição das células ciliadas da cóclea, a orelha interna perde a capacidade de transformar as ondas sonoras em impulsos nervosos e conseqüentemente, a pessoa deixa de escutar. Não há cura para células ciliadas destruídas, por isso a perda auditiva é irreversível.
O Trauma Acústico é um outro fator de perda auditiva que acontece de forma súbita, causada por uma única exposição a níveis de ruído muito altos, como a explosão de uma bomba ou fogo de artifício. Em geral, acompanha-se de zumbido imediato onde pode haver rompimento do tímpano, hemorragia ou danos na cadeia ossicular. Todas as estruturas do ouvido podem ser lesadas, em particular o órgão de Corti, parte auditiva do ouvido interno.
Nenhum dos fatores de perda auditiva citados acima tem relação com a chamada presbiacusia que é a perda auditiva ocasionada por envelhecimento natural do sistema auditivo, ou ainda com relação a causas patológicas, como rubéola, meningite, infecções do aparelho auditivo. A poluição sonora é um caso de segurança, de meio ambiente e de saúde pública que deve ser tratada com mais seriedade pela população.
A exposição a níveis de ruído elevado, fora do ambiente laboral acontece por ignorância das pessoas em relação aos efeitos negativos do ruído na saúde. Isso poderá trazer sérias conseqüências para o futuro desses indivíduos e muito pouco se fala sobre o assunto no sentido de educar e melhorar inclusive a qualidade de vida das cidades.
domingo, 3 de abril de 2011
O avanço da dengue
Se você encontrar uma barata ou um rato na tua casa, espera pelo governo para combater?
O avanço do vírus tipo 4 da dengue pelo Brasil é uma ameaça à saúde pública. Não pelo vírus em si, que não é mais nem menos perigoso que os tipos 1, 2 e 3, mas pela entrada em ação de mais uma variação do microorganismo.
A explicação do problema provocado pelo vírus 4 está no sistema imunológico do corpo humano. Quem já teve dengue causada por um tipo do vírus não registra um novo episódio da doença com o mesmo tipo. Ou seja, quem já teve dengue devido ao tipo 1 só pode ter novamente se ela for causada pelos tipos 2, 3 ou 4.
A possibilidade da reincidência da doença é preocupante. Caso ocorra um segundo episódio da dengue, os sintomas se manifestam com mais severidade. “Existe certa sensibilização do sistema imunológico e ele dá uma resposta exacerbada”.
Esta reação exagerada do sistema imunológico é um problema. Pode causar inflamações e, por isso, aumenta o risco de lesões nos vasos sanguíneos, o que levaria à dengue hemorrágica. Um terceiro episódio poderia ser ainda mais grave, e um quarto seria mais perigoso que o terceiro.
Diagnosticar a dengue com rapidez é uma das chaves para combater a doença com maior eficácia. O primeiro passo para isso é conhecer como a infecção se manifesta. Se os sintomas forem reconhecidos, é fundamental procurar um médico o mais rápido possível. Em geral, a doença tem evolução rápida e benigna: saber antes pode fazer a diferença entre a ocorrência de um mal menor e conseqüências mais graves, principalmente no caso de crianças. Para identificar a gravidade da doença, destaca - se os chamados "sinais de alerta" da doença, que são: dor intensa na barriga, sinais de desmaio, náusea que impede a pessoa de se hidratar pela boca, falta de ar, tosse seca, fezes pretas e sangramento.
Diagnóstico precoce
De acordo com os médicos é essencial fazer tanto um diagnóstico clínico – que avalia os sintomas – como o exame laboratorial de sorologia. O exame de sangue sozinho não determina se o paciente está com dengue ou não. É preciso diagnosticar também os sintomas.
Período crítico
O período crítico da doença é quando a febre do paciente diminui. Se a febre passar e o paciente tiver muita dor na barriga, ele está num estado grave mesmo sem sangramento. Esse é um grande problema no atendimento primário nos hospitais porque geralmente as pessoas com febre são atendidas prioritariamente. A dengue é uma doença que faz a pessoa perder muito líquido. Por isso, é preciso beber muita água, suco, água de coco ou isotônico. A hidratação faz parte do tratamento. Bebidas alcoólicas, diuréticas ou gaseificadas, como refrigerantes, devem ser evitadas.
Combate ao mosquito
O primeiro passo para o combate é a mudança de mentalidade das pessoas. A responsabilidade da prevenção é tanto da população como dos governantes. Todos nós sabemos o que deve ser feito, a prevenção é a única arma contra a doença.
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