domingo, 12 de dezembro de 2010

Conheça os produtos químicos antes de manuseá-los

As substâncias químicas podem provocar vários tipos de danos à saúde, mas a primeira condição para que elas provoquem algum dano é entrar em contato ou penetrar no organismo. A forma mais freqüentemente de penetração das substâncias no organismo é pela respiração. Os danos que as substâncias poderão causar vão depender do tipo de substância inalada. Algumas poderão provocar irritação no nariz e na garganta, outros provocam dor e pressão no peito e outras podem ir até os pulmões.

As substâncias como a sílica e o amianto quando chegam aos pulmões podem causar doenças pulmonares graves como a silicose e a asbestose. Outras substâncias quando chegam ao pulmão podem passar para o sangue e serem levadas para diversas partes do corpo. É o caso do benzeno que quando inalado, passa do pulmão para o sangue que carrega o produto até a medula óssea causando dano na produção do sangue.

Na pele, as substâncias podem agir de duas formas: diretamente na pele ou penetrando nela. Se a substância for corrosiva ela pode provocar queimadura. Outras podem provocar reação alérgica, ferimento ou inchaço. Substâncias que penetram na pele entram na corrente sangüínea e seguem para outras partes do corpo como na respiração. Como a pele oferece resistência, a quantidade de substância que penetra pela pele em geral é menor do que pela respiração.

Em geral a ingestão de produto químico ocorre por contaminação, quando se tem o hábito de comer, beber ou fumar no ambiente com as substâncias, ou devido a formas inadequadas de contato, como a prática de transferir líquidos chupando com a boca. É o que ocorre quando se aspira gasolina do carro com mangueiras. Neste caso a substância pode provocar queimadura ou irritação já na boca, ou no caminho entre a boca e o estômago. Algumas substâncias também podem ser levadas pelo sangue para outras partes do corpo.

Substâncias irritantes produzem inflamação nos tecidos do corpo com os quais mantém contato, agindo principalmente sobre a pele, as mucosas e a conjuntiva. São agentes muito reativos e as conseqüências das exposições estão relacionadas à concentração e ao tempo de exposição. As substâncias pneumoconióticas são partículas como poeiras, fibras e fumos que atuam nos pulmões causando enfermidades crônicas que resultam de irritações prolongadas.

Existem substâncias, como o nitrogênio, chamadas de asfixiantes simples, que não fazem interação com o organismo, mas reduzem a concentração de oxigênio do ar. Uma concentração inferior a 18% de oxigênio no ar caracteriza uma condição de risco grave e iminente. Há também os asfixiantes químicos (ação bioquímica), como o monóxido de carbono, que interferem no transporte ou na utilização do oxigênio, atuando na hemoglobina ou inibindo a ação das células que usam o oxigênio.

Anestésicos e narcóticos são gases e vapores que atuam como depressores do Sistema Nervoso Central (SNC), causando perda parcial ou total das sensações, mal-estar, perda da coordenação motora, perda de consciência, parada respiratória e morte. As substâncias lipossolúveis (que se dissolvem em gordura) têm fácil acesso ao SNC. Algumas dessas substâncias não ficam retidas no organismo, como propano (C3H8) e butano (C4H10). Outras causam danos às víceras (fígado, rins, etc.), como tetracloreto de carbono (CCl4). Algumas podem atingir o sistema formador de sangue (medula óssea) como o benzeno e o tolueno. Por fim, há aquelas que possuem ação sobre o sangue e o sistema circulatório causando alteração na hemoglobina como o nitrobenzeno e a anilina.

Alergênicas são substâncias que agem na estrutura das proteínas provocando resposta imunológica dos anticorpos. A exposição pode causar sensibilização que pode ocorrer pelas vias respiratória, cutânea ou pela conjuntiva. No inicio o agente pode não produzir efeitos, mas depois que ocorre a sensibilização pode resultar em efeitos intensos mesmo em concentração inferior ao limite de exposição. Esses efeitos podem surgir de imediato ou após algum tempo da exposição. A redução da exposição ao agente sensibilizante, em geral reduz a incidência de reações alérgicas. Para muitas pessoas é necessário interromper completamente o contato com o agente.

As substâncias que promovem mutação genética causam mudanças no material genético (DNA), com danos nos cromossomos. Quando ocorre nos óvulos ou nos espermatozóides, torna-se hereditária. Em outras partes do organismo pode desenvolver tumores benignos ou malignos. A alteração genética (teratogênico) causa má formação não hereditária no embrião. Substâncias cancerígenas induzem ou aceleram o aparecimento de tumores malignos como conseqüência de exposição aguda ou crônica. O contato ou exposição com agentes cancerígenos não deve ser permitido.

No intuito de deixar a casa bastante limpa, muitas pessoas em casa cometem erros que podem ser fatais, e um deles é a mistura de produtos com fórmulas diferentes que produzem novas substâncias. Quando se mistura água sanitária com amônia se produz o gás cloro-amônia, extremamente irritante e explosivo que pode queimar o rosto e a córnea dos olhos, e ao ser inalado, provoca danos na traquéia e brônquios. Isso pode ser fatal para quem já tem problemas respiratórios.

A mistura de dois ou mais inseticidas de fato aumenta o poder de fogo desses produtos contra os insetos, porém afeta os humanos e animais domésticos, podendo causar convulsões, parada cardíaca e a morte. Aliás, o uso freqüente e contínuo de inseticidas pode causar leucemias, dependendo dos níveis de exposição. A mistura de dois desinfetantes com bases químicas diferentes (petróleo, creolina, formol ou fenol) gera gases perigosos. Só para se ter uma idéia, a mistura de fenol com creolina, quando usada em ambiente fechado, provoca catarata nos olhos.

Os vapores do hipoclorito de sódio, vulgarmente chamado no uso doméstico de cloro, são muito irritantes às membranas e às mucosas. Nos olhos, o hipoclorito de sódio pode causar severas irritações, conjuntivite e edema nos olhos, causando um aspecto leitoso temporário na córnea que pode chegar até a perda da visão. Em contato com a pele, o hipoclorito provoca irritação da pele e vermelhidão e quando ingerido, ele causa irritação das membranas da boca, da garganta e forte dores no estômago, com possível ulceração. É incompatível com ácidos e amônia, reagindo violentamente e liberando o gás cloro que é tóxico. O hipoclorito de sódio não é combustível, mas reage com produtos orgânicos, podendo resultar em fogo.


A soda cáustica, usada como desentupidor de caixas de gordura e encanamentos, é muito corrosiva e quando misturada com ácidos, além de tornar-se ainda mais irritante, pode provocar explosão. O contato de oxigênio, gás utilizado nos processos de soldagem presentes em oficinas mecânicas, com óleos e graxas também pode causar incêndio ou explosão. O querosene libera gases que com o tempo, podem provocar leucemia. O uso de lustra-móveis para limpar o interior de geladeiras e microondas é um erro comum e perigoso, pois os hidrocarbonetos presentes na fórmula são cancerígenos e acabam se incorporando aos alimentos.


Como cada tipo de atividade ou aplicação requer um produto específico, seria importante estudarmos as características de cada produto antes de utilizá-los. Isso pode ser feito consultando-se as Fichas de Informações de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ) que todo fabricante de produtos químicos é obrigado a disponibilizar e que será objeto de uma nova postagem.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Conscientização no trânsito II

Este vídeo fala sobre colisão frontal e a diferença de efeito que ocorre em função de uma pequena alteração de velocidade (5Km/h), pois a frenagem e os reflexos do motoristas funcionam com um intervalo de tempo que faz toda a diferença na prevenção do acidente.

domingo, 14 de novembro de 2010

O sal e a pressão alta

O sal é um mineral composto por dois elementos principais: o sódio e o cloro, que se juntam formando o cloreto de sódio. Do sal recolhido do mar, somente 5% é utilizado para consumo humano. O restante vai para a indústria, servindo para fabricar papel, tecidos, cosméticos, tinturas, detergentes, remédios, etc.



O sal é necessário para manter a vida. O sódio tem funções nobres no organismo como controlar o equilíbrio da água, contribuir para transmitir impulsos nervosos do cérebro para o corpo, permitir a contração muscular e participar da regulação do ritmo do coração.

O sódio provoca pressão alta quando a gente come aquela comidinha mais salgada e dá sede. A ingestão excessiva de sal faz aumentar a quantidade de sódio no sangue e como o equilíbrio entre sódio e água no organismo tem que ser perfeito, existindo mais sódio, precisa haver mais água. Com o aumento de sódio no sangue, complicados mecanismos hormonais entram em ação para equilibrar as águas corporais. Se este equilíbrio não ocorrer, o organismo vai ter que tirar água de dentro das células, provocando desidratação e risco de morte.

O aumento do volume de sangue, ocorrido por causa do aumento de água para diluir o sódio, faz aumentar a pressão dentro das artérias, assim como as águas da chuva intensa faz os rios inundarem por não conseguirem conter o volume e a pressão das águas em suas margens. As artérias e as veias são condutos fechados que sofrem pressão com a quantidade aumentada de líquidos que provoca a hipertensão arterial. A pressão alta vai enfraquecendo as artérias que podem se romper, causando o derrame ou entupir, causando o infarto.

O leite materno contém somente um pouco de sal. A quantidade ideal de sódio indispensável para o bebê, sem excessos. O gosto pelo sal é adquirido. O bebê será um adulto com pressão alta dependendo do que ele aprender em relação à quantidade de sal que virá a satisfizer seu paladar. E o gosto adquirido pelo sal vai depender do cuidado dos pais com a quantidade de sódio que as crianças ingerem.

A Organização Mundial da Saúde determina que a quantidade máxima de sal que cada adulto deve comer por dia é de 5 gramas que equivale a uma colher de chá, contendo 2,5 gramas de sódio. A colher de sopa contem ± 15 gramas. No Brasil cada pessoa ingere em torno de 10 gramas de sal por dia, sendo o dobro da quantidade recomendada.

Se a pessoa viver de sanduíches, batata frita, salgadinhos e comida industrializada, pode chegar a ingerir 20 gramas por dia, ou mais. Para cada 10 gramas de sal, o organismo precisa reter 1 litro de água, todos os dias, que aumenta o volume de sangue circulando, que obriga o coração a trabalhar com mais força, que aumenta a pressão arterial.

Assim como nós, os outros animais também possuem a presença de sal no organismo. A carne de vaca é naturalmente salgada, assim como a das aves e peixes. Mesmo os vegetais também contêm sal, ainda que em menor quantidade. O risco de ingerir sal em excesso aumenta quando os alimentos são industrializados. Um único sanduíche pode ter 80% do sal que você pode ingerir por dia. Duas recomendações básicas para se controlar a quantidade de sal são: eliminar o uso do saleiro e começar a ler as informações nutricionais dos produtos que compra. 

O sal contido naturalmente nos alimentos é mais do que suficiente e não é necessário acrescentar mais sal na comida. Observe as informações nutricionais que estão nas embalagens dos alimentos, geralmente com uma letra muito pequena, e veja a quantidade de sódio que você ingere por dia. Perceba que VD (valor diário máximo para o Sódio) = 2400 mg. Por isso, dê sumiço ao saleiro e não deixe as crianças usarem.

Prefira alimentos frescos. Aprenda a usar e abusar dos temperos naturais como alho, cebola, manjericão, alecrim, orégano, salsinha, tomilho, cebolinha, hortelã, curry e outros. Enlatados em conservas, como azeitonas e piches, alimentos em pó, como sopas e temperos, caldos em cubos e embutidos como salsicha, mortadela e outras carnes salgadas devem ser evitados.

Leia as informações nutricionais e decida se você quer mesmo toda esta quantidade de sal na sua vida e não se esqueça de verificar também o glutamato monossódico que também contém sódio. Cuidado com os “salgadinhos” aperitivos (biscoitos, amendoins, batata frita, etc.) e com os sanduíches prontos.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Diabetes

O corpo humano se alimenta de três substâncias básicas: água, oxigênio e açúcar que dentro do organismo é chamado de glicose. A glicose e o oxigênio são transportados pelo sangue e distribuídos para todos os órgãos e células do corpo. As células, por sua vez, transformam o açúcar e o oxigênio em energia que nos mantém vivos. Para isso acontecer, o açúcar que está no sangue precisa passar para dentro da célula e como isso não acontece de forma natural, o organismo utiliza um “transportador” chamado insulina.

A insulina é uma substância produzida pelo organismo e tem por finalidade colocar a glicose dentro da célula, para que esta possa produzir a energia necessária à vida. O diabetes é uma doença que acontece quando o organismo produz pouca ou nenhuma insulina, impedindo a glicose de entrar na célula. Enquanto as células morrem por falta de açúcar e energia, o sangue se transforma em um melado, cheio de glicose que não pode entrar na célula.

O pâncreas é o órgão responsável pela produção da insulina e a quantidade de insulina produzida por ele vai depender da quantidade de açúcar que se come. Quanto mais açúcar se come, mais o pâncreas tem que trabalhar! Consideremos que batata, arroz, pão, macarrão, biscoito, farofa, pizza, doces, sorvetes, vinho, cerveja, cachaça, etc. é o mesmo que açúcar!

O pâncreas deixa de produzir insulina por cansaço. A prática de exercícios físicos, por exemplo, ajuda o consumo de glicose e auxilia o trabalho do pâncreas. Se a pessoa engordar, serão necessárias quantidades maiores de insulina para colocar a glicose dentro da célula. Até chegar o momento em que o pâncreas não consegue mais produzir tanta insulina!

O diabetes começa muitos anos antes do açúcar aumentar no sangue. Começa em qualquer idade, quando a pessoa faz as suas três piores escolhas em termos de saúde:engordar; não fazer atividade física;  se alimentar de forma inadequada.

Vejamos no link abaixo, um filme do laboratório Pfizer sobre o assunto:

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Segurança com eletricidade - Intro


O primeiro passo em prol da segurança contra a eletrocussão consiste em superar o mito de que os circuitos comuns de 110 volts são seguros. Eles não só podem facilmente matar, como matam de fato mais pessoas do que os circuitos de 200 e 440 volts. O mito persiste porque muita gente já sofreu um choque de 110 volts sem grandes danos. Isso acontece porque algumas pessoas resistem mais a eletrocussão do que outras, e porque o fator de maior importância reside no conjunto de condições que envolvem o acidente, como locais úmidos ou molhados, o nível de transpiração do corpo, o ponto de contato com a energia e a presença de ferimentos na pele.

A maior conseqüência da manipulação errada da energia elétrica é o choque. O choque elétrico é o efeito resultante da passagem da corrente elétrica através do corpo. Ele pode ocorrer por contato direto de pessoas ou animais com partes vivas sob tensão, ou por contato indireto com massas que ficaram sob tensão devido a uma falha de isolamento da energia.

Para a manipulação segura de energia elétrica algumas medidas de prevenção precisam ser adotadas com a finalidade de evitar acidentes que podem ser fatais. Devem-se utilizar métodos e dispositivos, de desligamento do circuito elétrico, de limitação da corrente elétrica que possa vir a atravessar o corpo humano e de impedir o acesso às partes energizadas.

Os fenômenos críticos decorrentes da passagem da corrente elétrica pelo corpo são a tetanização, a parada respiratória, a fibrilação ventricular e queimaduras. Tetanização é uma rígida paralisação muscular provocada pela circulação de corrente elétrica pelos tecidos nervosos que controlam os músculos. Neste caso, a corrente elétrica anula os impulsos mentais podendo bloquear apenas um membro ou o corpo inteiro. A corrente contínua tende a produzir uma grande contração que freqüentemente atira a vítima longe da fonte. A corrente alternada é ainda mais perigosa que a corrente contínua de mesma intensidade, pois pode causar contrações tetânicas que impedem a liberação da pessoa da fonte elétrica e prolonga a exposição à corrente elétrica, causando um dano maior.

A parada respiratória ocorre quando os músculos peitorais estão envolvidos na tetanização, os pulmões são bloqueados e a função vital de respiração pára. Esta é uma situação de emergência. A corrente elétrica passa pelo cérebro inibindo o centro respiratório e fazendo contrações tetânicas no diafragma e na musculatura do toráx.

A fibrilação ventricular ocorre quando a corrente atinge diretamente o coração e perturba o seu funcionamento regular, fazendo-o vibrar desordenadamente. A situação é de extrema emergência porque isso cessará o fluxo de sangue no corpo. A fibrilação ventricular é um fenômeno que se mantém mesmo após a liberação do contato com a fonte de energia e só poderá ser anulada mediante o emprego de um desfibrilador.

As queimaduras acontecem por causa do calor gerado pela passagem da corrente elétrica pelo corpo humano, na medida em que ela atravessa os tecidos. Estas queimaduras normalmente são profundas, de cura difícil e dolorosa, podendo causar a morte. Como os demais tipos de queimaduras, elas também se classificam em 1º, 2º e 3º graus.

Vejamos o efeito da eletrocussão em alta tensão neste vídeo filmado na India, onde um homem insensato resolve andar sobre um trem, próximo à linha de alta tensão.

Os principais fatores que determinam a gravidade de uma acidente elétrico são o tipo de corrente elétrica (Alternada ou contínua), a intensidade da corrente elétrica, o trajeto da corrente elétrica pelo corpo humano, a resistência elétrica oferecida pelo corpo e a duração do contato com a fonte energizada. Abaixo podemos ver um gráfico com os efeitos da corrente alternada sobre o organismo humano.

A pele humana até oferece uma boa resistência elétrica, mas a umidade reduz muito a sua resistência e aumenta a gravidade do choque elétrico. Os ossos e a pele oferecem maior resistência à passagem da corrente elétrica do que os músculos, nervos e vasos sangüíneos, justamente pela presença de fluídos que reduzem a resistência.

Ao se deparar com uma pessoa eletrocutada, deve-se inicialmente procurar cortar a tensão antes de socorrer a pessoa. Na impossibilidade, deve-se eliminar o contato do eletrocutado com a fonte de energia sem manter contato direto com o mesmo. Para isso, deve-se utilizar luvas isolantes, varas, ganchos, etc. Após afastar a vítima da fonte de eletrocução, deve-se iniciar as atividades de emergência prestando os primeiros socorros.

Segue então algumas dicas de prevenção para execução de serviços envolvendo eletricidade:
- Trabalhe com a energia desligada, sempre que possível. Desligue o circuito da instalação no qual se vai trabalhar e isole todas as possíveis fontes de tensão verificando a seguir a ausência de tensão em todos os elementos ativos da zona de trabalho. É aconselhável fazer um aterramento provisório e proteger o local de trabalho caso exista a possibilidade de contato com outras fontes energizadas. Em locais públicos ou com possível presença de pessoas não aurotizadas, deve-se fazer um sinalização de segurança para delimitar os limites de acesso.
- Ao manusear eletricidade, trabalhe sobre um tapete de borracha e utilize equipamento de proteção individual como botinas e luvas com material isolante, óculos de segurança ou protetor facial e uma roupa de proteção.
- Não realize trabalhos em condições climáticas adversas (chuva, relâmpagos, etc.).
- Não manipule eletricidade portando objetos metálicos (anéis, cordões, celulares, etc.).
- Lembre-se! A sua segurança depende, antes de tudo, de você!

domingo, 24 de outubro de 2010

Ferramentas manuais – A extensão de nossas mãos

O uso inadequado ou incorreto de ferramentas defeituosas ou quebradas durante a realização de certos serviços faz com que ocorram muitos acidentes. Estatisticamente os acidentes com mãos representam a maior parte dos acidentes ocorridos envolvendo outras partes do corpo. Por isso, falarei um pouco sobre aquisição, trabalho, conservação e manutenção de ferramentas manuais.


01 - Utilize equipamentos de proteção individual, como luvas, óculos de proteção, calçados apropriados, vestimentas, máscaras e outros acessórios que sejam necessários às tarefas que serão realizadas. Não tenha vergonha de usá-los e não seja sovina a ponto de economizar com sua própria segurança.
02 - Escolha a ferramenta adequada para o serviço que será executado. Não improvise! Para cada tipo de serviço há o instrumento certo. Não confeccione ferramentas, utilizando materiais inadequados ou de qualidade inferiores.
03 - Inspecione cuidadosamente as ferramentas antes de usá-las. Se estiverem com defeito, mal conservadas ou quebradas podendo trazer algum tipo de perigo para a atividade, não as utilize!
04 - Ferramentas cortantes e pontiagudas devem ficar acondicionadas em caixas ou bainhas apropriadas e nunca ser colocadas nos bolsos, pois podem causar ferimentos graves em seu corpo.
05 - Use as ferramentas com as dimensões exatas.
06 – As ferramentas devem ser mantidas organizadas e limpas, sem óleos, graxas ou solventes.
07 - Nunca entregue uma ferramenta jogando-a para quem solicitou ou com a ponta virada para a pessoa.
08 - Guarde as ferramentas após o uso, em caixas ou gavetas com as pontas e extremidades cortantes voltadas para baixo.
09 - Para serviços com eletricidade, desligue a energia, utilize botas e outros acessórios de proteção e ferramentas com isolamento adequado.
10 - Não trabalhe com ferramentas espalhadas pelo chão. Organize-se antes, durante e após o serviço.

Alicates
Não utilize alicates como martelos ou como chaves, pois isso pode estragar o alicate ou a peça;
Utilizar alicate em superfícies endurecidas também pode danificar as garras;
Mantenha a articulação lubrificada e não utilize alicates inapropriados em instalações elétricas.

Chaves de fenda
Mantenha a chave na posição vertical em relação ao parafuso;
Não martele sobre o cabo;
Selecione a chave de acordo com a abertura da fenda;
Nunca use chave de fenda para inspecionar altas amperagens;
Antes de aparafusar diretamente em madeiras e plásticos, faça um furo de passo de compatível com o diâmetro do parafuso, para facilitar a penetração do mesmo;
Não utilize chave de fenda como ferramenta cortante, punção ou em substituição a qualquer outra.

Martelos
Não segure o martelo próximo à cabeça pois isso reduz a força do golpe e não mantém a cabeça em posição vertical no momento do golpe;
Use sempre os óculos de proteção prevenindo projeção de partículas nos olhos;
Verifique o estado geral do martelo, assegurando-se que o cabo esteja em condições de segurar a cabeça e que a mesma esteja sem rebarbas derivadas da utilização freqüente;
Não bata com a lateral do martelo. E evite bater com o cabo em peças, ferramentas ou outro tipo de equipamento;
Nunca use martelos ou marretas com as mão sujas de óleo, graxa ou molhadas.

Chaves fixas
Não golpeie utilizando chaves fixas como martelo;
Esteja certo de que a chave se ajusta perfeitamente à porca ou parafuso, e que sua boca não esteja deformada ou gasta;
Ao forçar uma chave, deve-se puxá-la e evitar empurrar porque é perigoso a chave escapulir. Quando a empurramos para afrouxar uma porca emperrada, esta pode se soltar inesperadamente. Em regra geral, uma porca ou parafuso emperrado pode ser afrouxado com óleo de penetração ou calor de um maçarico;
Não se deve bater, nem na chave, nem com a chave. Marteladas na chave não é a melhor maneira de usar, e  improvisá-las como martelo também não!
As ferramentas devem ser mantidas organizadas de preferência em um painel;
O uso de prolongadores exige atenção especial exatamente para evitar acidentes e preservar a chave.

domingo, 17 de outubro de 2010

Segurança no trânsito - Motos

Todos os dias motoristas e pedestres travam uma verdadeira batalha nas ruas e estradas. O resultado é um saldo elevado de atropelamentos por ano, com muitas vítimas fatais. De quem é a culpa? Dos motoristas? Dos motociclistas? Dos ciclistas? dos pedestres? ... De todos eles, porque muitos não obedecem as leis de trânsito.

O que dizer da foto abaixo?



Pedestres costumam ficar no meio-fio esperando o sinal fechar, e isso atrapalha os motoristas podendo causar acidentes com sérias conseqüências. É rotineiro ver pedestres atravessando a rua com sinal fechado para eles ou caminhando fora da faixa. Neste caso, eles mesmos são culpados, lembrando que todo motorista também é pedestre.


Alguns motoristas de carro são distraídos e acabam cometendo atos que podem causar graves acidentes aos motociclistas. Os motociclistas deveriam ter um comportamento mais prudente no trânsito e não confiar tanto na sorte.


Os pontos cegos são os pontos nos quais os motoristas não vêem os motociclistas. Estando de moto, deve-se evitar se posicionar nestes pontos. Muitos motoristas não regulam corretamente espelhos retrovisores e trocam de faixa sem observar atentamente a aproximação de motos que vêm em alta velocidade.


Os motociclistas devem sempre permanecer em local visível aos motoristas. Trafegar com os faróis e lanternas acesas. Sinalizar as curvas e ao trafegar atrás de carros, procurar se posicionar na linha dos pneus ao invés de se posicionar no meio do carro. Os motoristas podem passar sobre buracos ou objetos e o motociclista só ver em cima da hora. É sempre importante manter uma distância de segurança dos demais veículos.


Os motociclistas devem manter distância e evitar o máximo possível pilotar atrás de veículos altos, tais como furgões, ônibus e caminhões que não permitem ver o que acontece à frente. É importante manter a velocidade compatível com a via sem trafegar muito lento ou em alta velocidade.


Em congestionamentos, as motos devem manter a prudência e trafegar em baixa velocidade, no máximo a 20 km/h, para que seja possível ter reflexos mais rápidos para quaisquer imprevistos que possam surgir.


Motos devem andar na frente. Andar muito devagar também pode ser perigoso. Nesta situação, deve-se permitir a passagem dos carros, e trafegar na lateral sempre prestando a atenção nos motoristas imprudentes que mudam de faixa sem prévia sinalização.


Você pode estar pensando que estas dicas são muito básicas e que mesmo a leitura deste tema é cansativa, mas terminarei o artigo com a foto abaixo para nos fazer pensar melhor sobre as conseqüências de atos inseguros no trânsito.


segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Pressão arterial elevada

A pressão alta tem sido tratada pelo médicos como uma epidemia e está atingindo uma grande parte da população. E não são apenas pessoas acima do peso, mas também pessoas jovens ou com índice de massa corpórea (IMC) aceitável, derivado principalmente de maus hábitos de vida. Este vídeo ilustra de forma bastante didática as causas e os efeitos da pressão arterial elevada.


Conscientização no trânsito

Frequentemente temos visto pessoas negligenciando as regras de trânsito. O número de acidentes nas vias públicas e nas estradas é assustador. Pessoas morrem ou ficam deficientes pelo comportamento imprudente de alguns motoristas. Quase sempre, pessoas inocentes acabam sendo comprometidas. Quem não conhece alguém que tenha falecido ou passado por grande prejuízo em função de acidente de trânsito? O vídeo abaixo, procura alertar sobre o perigo de se distrair ao volante. Procure perceber quantas vezes nos expomos a este tipo de situação e qual a melhor forma de evitar este tipo de ocorrência.


terça-feira, 7 de setembro de 2010

Segurança no lar


Quase todos os dias vemos nos noticiários ou ouvimos dos colegas relatos de acidentes ocorridos em residências, principalmente com crianças. Esses acidentes são os mais variados possíveis, ingestão de água sanitária ou outros  produtos de limpeza, queimaduras, explosão de panelas de pressão e até acidentes ainda mais graves, como explosão de botijões de gás ou acidentes com armas de fogo. Esses acidentes são fáceis de serem evitados, basta tomar  medidas simples e adotar cuidados básicos com os equipamentos e produtos de uso domésticos.

Mantenha remédios fora do alcance das crianças. Caso haja acidentes com remédios levar a criança imediatamente ao médico com a embalagem. Você pode consultar o website http://www.ceatox.org.br/ ou em caso de emergência ligar para 0800 0148 110.

Guardar produtos de higiene e limpeza em locais altos, longe do alcance das crianças. 
Orientar sobre o perigo de manusear álcool ou removedores, mantendo-os longe do fogo.

 Os disjuntores da entrada de energia, que protegem o circuito,  devem ser  de boa qualidade. As tomadas  elétricas devem  ser mantidas  em  bom  estado e, se  houver  criança pequena em casa, elas devem ser tampadas.
Oriente seu filho a não empinar pipa perto das redes de energia elétrica.

Apartamento ou sobrado com criança devem possuir nas janelas e varandas telas ou grades protetoras. Acidentes deste tipo são geralmente fatais.

O ferro de passar roupas deve ser desligado sempre que a pessoa precisar se ausentar, para atender a porta, o telefone, as crianças ou qualquer outra atividade.

Sempre que possível o botijão deve ficar na parte externa da casa. Ao trocar o botijão, teste se não existe vazamentos. Para isso utilize espuma de sabão ou detergente. NUNCA teste com fogo.

 As panelas, no fogão devem ficar com o cabo para dentro, isso evita que crianças pequenas puxem os cabos e o líquido quente caia sobre elas causando graves queimaduras. 
Facas e  materiais cortantes devem ser sempre bem guardados.

As válvulas das panelas de pressão devem ser limpas regularmente para que não entupa, provocando explosão. A borracha deve estar em bom estado, para evitar perda de pressão, e na abertura da panela quente, verificar se não há pressão residual que possa causar o lançamento repentino de vapor sobre a pessoa.

A dengue é uma doença transmitida pela picada do mosquito "Aedes aegypti".
O mosquito da dengue se reproduz em vasilhas com água, tais como: pneus, latas, garrafas, vasos, caixa d'água, etc. Tampe caixas d'água. Retire, de seu quintal, todo material que possa acumular água.  Balanços feitos com pneus devem ser furados na parte inferior. Garrafas devem ser guardadas com a boca para baixo. Não cultive plantas em vasilhas com água.